terça-feira, 20 de outubro de 2009

XIV: Quem?




Andaram até ao corredor e aí Hermione viu uma mão voar. O rapaz que namorava com Leda, Apolo tinha dado um murro em Malfoy! Hermione pôs-se na frente dele e esticou os braços, como se o seu pequeno corpo pudesse proteger Draco de Apolo. Apolo era bem constituído, tinha bastantes músculos e força e Draco, bem sempre tinha sido um snob arrogante que não parecia fazer qualquer esforço. Draco estava agarrado ao nariz, que sangrava muito. Apolo olhou para ela com compaixão, percebeu que ela estava pronta a defender Draco, e se tivesse de apanhar por causa dele, apanhava.
- Pareces ser boa pessoa, por isso vou dar-te um concelho, deixa esse idiota, pois se ele te traíe é porque não te merece. E se eu fosse a ti, não me importava muito com ele. Se se mete com a mulher dos outros, não vale nada!

Dito isto, virou costas e saiu dali. Hermione olhou para trás, Draco já tinha concertado o nariz e limpado o sangue que lhe escorria pela cara abaixo. Olhou para ela e disse:

- Temos de falar.

Foi em direcção à torre e entrou para o quarto dela. Sentou-se na cama, e aí contou-lhe tudo o que se tinha passado na outra noite. Que não a traíara e que apenas tinha deixado Leda dormir no seu quarto porque estava bebada demais.

- E eu sei, que toda a gente pensa que é a tal lenda da vingança de Nêmesis, mas estão errados, pois se a lenda for verdadeira ataca as pessoas que acabaram de trair os seus namorados, e a Leda não fez nada.

Hermione olhou para ele. Sabia que nos seus olhos já estava presente um brilhozinho que aparecia sempre que se falava em algo misterioso.

- Se isso é verdade, então a morte da Leda foi premeditada. Alguém a matou para fazer com que a lenda continua-se a inspirar temor, mas quem?

Draco olhou para ela e falaram em simultâneo:

- Temos de aceder ao registo dos alunos na biblioteca!

Sairam a correr e a porta bateu. Num lugar escuro e frio, uma rapariga chorava. O seu cabelo ruivo normalmente tão bonito estava oleoso e a ficar branco. A sua pele jovem estava a ficar velha e enrrugada. Estava acorrentada. As suas roupas estavam sujas. Junto delas estavam os esqueletos de mais 2 raparigas. Ela chorava e tremia de frio e medo.

Uma figura encapuçada abriu a porta da sala em que ela estava. Era possivel ver as paredes rochosas como as de uma caverna atrás dela. A rapariga começou a encostar-se mais á parede atrás dela.

- Por favor, tenha piedade, não...

A mulher chegou perto dela. Ajoelhou-se e aspirou o ar. A pele da rapariga ficou mais enrugada ainda e os olhos perderam um pouco a cor.

A mulher levantou-se. A rapariga estava cada vez mais fraca, em breve estaria morta. E teria de matar novamente, a rapariga tinha algo de mal dentro dela, parecia como aqueles que tinha morto à tanto tempo atrás, precisava de juventude pura. Juventude de deuses, ou semideuses. Tinha de encontrar outra rapariga descendente da familia feiticeira anciã, e teria a juventude por mais 1000 anos. Precisava de a encontrar, e depressa.

Fechou a porta, e desceu mais fundo ainda pelo corredor, para a escuridão do seu lar amaldiçoado.





1 comentário:

  1. Wow o capítulo está espectacular. Adorei!!!
    Está fantástico.
    O meu preferido.
    Pões o próximo, amanhã?
    Sim??? Vais fazer isso por mim? não vais? E também vais para depois quando a maria vier á net e tiveres tantos capítulos publicados que vais fazer a maria ficar sem tráfego e não puder ver Billes xD

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