quarta-feira, 31 de março de 2010

Rebeldes & Imortais: Casa de Aberrações I

A casa do nº77 do Largo dos Beijos, parecia uma casa aparentemente normal, no meio de tantas outras na cidade em que estava. Mas algo a distingui-a, tornava única. E não, não era pelo facto de ser a única casa daquela cidade construída em pleno século XVI, pelos ruídos estranhos que se ouviam de noite e que faziam as pessoas que viviam em redor desta casa achá-la assombrada, ou pelo pelos seus estranhos visitantes.
O que a tornava tão especial eram os 5 jovens que lá viviam. Eram quatro raparigas e um rapaz. E o que os unia a todos eram 5 segredos. Cada um dele tinha um segredo que os unia.
O rapaz chamava-se Aaron. Era alto, o seu cabelo era loiro e possuía olhos azuis. Era muito calmo. Vivia na casa juntamente com a sua irmã, Coraline. Esta também possuia cabelos lorios, mas os seus olhos eram verdes . Contrariamente ao irmão, era um pouco histérica de vez em quando.
Aaron namorava com uma das raparigas da casa. A sua namorada era Luísa. Tinha cabelos e olhos castanhos e um temperamento um tanto explosivo. Outra das raparigas que vivia na casa era Melinda. Melinda possuía cabelos castanhos, e olhos verdes verdes. Quase nunca saia de casa e quando o fazia era de noite, usando sempre um vestido lilás antigo. Por último, Ângela. Possuia cabelos catanhos olhos verdes claros. Era inteligente e imensamente bondosa.
Cada um dos 5 elementos da casa estavam unidos por algo poderoso. E não, não era amizade, embora todos fossem bastante amigos. Era um segrego que cada um dos elementos possuia. Aaron não era um rapaz normal, pois era um lobisomem. A sua irmã Coraline e a sua namorada Luísa não eram raparigas iguais ás outras que estavam na universidade, pois na realidade Coraline era uma bruxa e Luísa uma vampira. Melinda não era uma rapariga solitária que só saía de noita, mas na verdade um fantasma de uma aia da rainha Ana Bolena de Inglaterra. E Ângela não era nada mais que a mais bondosa Neflim que já existiu.
Todos sabiam os segredos uns dos outros e assim viviam em paz, pois na casa nº 77 do Largo dos Beijos, não ser humano, ou não totalmente humano, não era nada de mal. Todos eram aceites. Aquela casa, era uma casa de aberrações. E ainda assim, era o paraíso para quem lá vivia.

***



***

Na sua cama, uma das ocupantes do nº77 do Largo dos Beijos dormia agitada-mente. A sua mente estava novamente povoada por um pesadelo que tinha desde criança. Uma mulher que fugia a cavalo, com um bebé e que era atacada. Sempre que a mulher era engolida pela terra em direcção ao Inferno, Ângela acordava. Quando abriu os olhos, a primeira coisa que reparou foi no tecto branco do seu quarto, que estava a começar a perder a cor. O seu cabelo estava empapado em suor, tal como as suas costas. Por isso, Ângela levantou-se e tomou um longo banho no chuveiro.
A água que lhe caía sobre o corpo sabia-lhe tão bem. Era refrescante, para o calor que fazia dentro de casa.
Do nada, um punho acertou a casa de banho, sobressaltando Ângela.
- Ângela, sai já daí imediatamente! Há mais gente que precisa de usar essa casa de banho!
- Têm calma Coraline. Já estou a sair.
Ângela saiu do duche e enrolou-se numa toalha branca.
Abriu a porta e deu com um Coraline bastante mal humorada.
- Até que enfim, estava a ver que te tinhas afogado!
Coraline entrou de rompante na casa de banho, começando a despir-se e Ângela saiu fechando a porta.
Foi para o seu quarto e viu Melinda sentada no chão junto a uma cadeira.
- O que se passa com a Coraline, Mel?
Melinda encolheu os ombros e depois falou com o sorriso a aparecer nos lábios.
- Deve estar naquela altura do mês.
Celine desenrolou a toalha e ia começar a vestir-se, quando Melinda falou:
- Desculpa, eu vou te dar privacidade, devia ter vindo numa hora mais conveniente...
- Calma Mel, não precisas de ... - Todavia Ângela não concluiu o que ia dizer, pois Melinda já tinha atravessado a porta.
Apesar de já viver há dois anos naquela casa, Ângela ainda tinha dificuldade em acreditar que Melinda pudesse ainda ter a mentalidade que lhe instituíram quando era viva. Mesmo para um fantasma, Melinda era tímida de mais.
Acabou de se vestir e depois desceu para a cozinha. A pequena mesa da cozinha estava cheia de livros de bruxaria e no fogão, um caldeirão borbulhava. No ar estava impregnado de cheiros nauseabundos, que provinham da poção que fervi no caldeirão.
- Coraline! Vêm já aqui arrumar a tua tralha! - Gritou Ângela em direcção à porta aberta da cozinha.
Mas, em vez de aparecer a Coraline, apareceu a Luísa.
- Relaxa, A. Devias ser menos nervosa.
Luísa abriu a porta do frigorífico e tirou uma garrafa de plástico, com um rótulo onde se lia a palavra "sangue". Tirou a rolha e bebeu um pouco, para em seguida deitar tudo para fora.
- Que porcaria é esta?
Ângela foi para a beira da Luísa e cheirou o conteúdo do copo, depois bebeu um pouco.
- Batido de morango.
- Quem raio é que trocou o meu sangue por batido de morango?!?!?!?!?!
- Quem achas que foi? - Inquiriu-a Ângela.
Naquela casa só havia uma única pessoa que bebia batido de morango.
- Coraline!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Que é? Ai, caramba, não há sossego nesta casa!
- O que que fizeste ao sangue que estava nesta garrafa, Coraline?
- Deitei-o fora. Precisava de arranjar lugar para por batido e além do mais, a verdade é que, e não queria ser eu a dizer-te, mas estás cada vez mais gorda.
Com um leve acenar na mão esquerda de Coraline, os livros saíram pela porta em direcção à estante da biblioteca e o caldeirão seguia para o quarto dela.
- É desta que eu a mato!
Luísa expôs os afiados caninos e ia já a preparar-se para correr atrás de Coraline, quando foi agarrada de um lado, por Ângela e pelo outro lado por Melinda que tentava tornar as suas mãos um pouco mais sólidas com os pensamentos a fim de travar Luísa.
- Não a podes matar. - Disse Melinda ao lado de Luísa.
- Digam-me sinceramente, porque é que eu a aturo?
Foi Ângela quem respondeu:
- Porque ela é a irmã do teu namorado.
- Bem visto. - Assentiu Luísa. - Aaron! Onde é que estás?
Luísa saiu disparada da cozinha, pronta para ir passar um sermão interminável a Aaron sobre o comportamento da irmã.
Melinda olhou para Ângela e sorriu.
- O que é que planeias fazer hoje, Ângela?
- Hoje, planeio dar um grande passo na minha vida. Um passo que esperava não ter de tomar tão cedo, mas que contudo vou ter de tomar. Um passo que me vai custar muito realizar. O mais derradeiro de todos.
- E o que é esse passo? Inquiriu Melinda curiosa.
- Estudar para a porcaria do teste de Matemática. - Disse Ângela com um ar sofrido.

***

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Prólogo:




Um homem vagueava pela rua. A escassa luz apagava-se à sua passada. As suas mãos estavam manchadas de sangue. Os seus olhos eram negros e transbordavam de malícia. No seu cinto, um punhal de cavalaria medieval cintilava sob o luar. Ao longe uma figura movia-se. Estava sentada em cima de um cavalo branco e estava encoberta por uma capa azul turquesa, bordada com pérolas.

O homem acelerou o passo, tentando ocultar-se nas sombras, mas ao pisar um galho seco a figura olhou na sua direcção. Era uma mulher lindíssima de cabelo loiro platinado e olhos de um azul turquesa lindíssimo. O olhar que lhe lançou foi de medo e espicaçou o cavalo logo de seguida, levando-o a correr pela floresta que se estendia à sua frente.

O homem segui atrás dela, agora a correr na sua velocidade máxima. A mulher estava quase a chegar à igreja que existia no meio da floresta, quando uma mulher surgiu na sua frente. Toda de negro. O seu cabelo estava oculto pelo capuz que usava, mas os seus olhos cinzentos possuíam um brilho trocista. Ao seu lado juntaram-se várias figuras com mantos cinzentos que cercaram a mulher a cavalo.

- Dá-nos o que deseja-mos, e partirás em paz Maísa. Nada tenho contra ti, sempre te considerei uma boa amiga, apesar de bastante angelical.

- Vai para o inferno, Lilith! Nunca te darei o que desejas!

A voz da mulher estava cheia de raiva.

- Oh, eu vou. Mas,... vou levar-te comigo! - Dito isto soltou uma gargalhada fria que ecoou na floresta inteira.

As figuras de cinzento começaram a cantar versos em latim e Maísa percebeu que eram as feiticeiras de Lilith, a tentar extrair as suas memórias.
Olhou para a bolsa de couro que carregava. Uma linda bebé dormia lá dentro. A sua filha. Mas não apenas isso, era também a única nefilim que podia salvar o mundo dos demónios.

Tomou rapidamente a sua decisão. Depois ergueu a bebé da cesta e gritou umas palavras em latim. Antes que Lilith pode-se fazer algo, a bebé desaparecera.

Maísa caiu do cavalo exausta. Para absorver a queda, abrira as suas asas, que também denunciavam exaustão.

Lilith gritou em direcção ao céu maldições e impropérios. Deixou cair a capa no chão e depois, aproximou-se dela, ajoelhando-se junto dela. Maísa soltou uma gargalhada débil.

- Ainda que me mates, não matarás a minha filha. A Salvadora está salva.

Lilith arranhou o braço de Maísa com as suas unhas e com a voz maldosa disse:

- Oh, eu vou encontrá-la, e quando o fizer, vou torturá-la uma e outra vez, e outra vez, até que ela implore pela morte, e aí eu vou matá-la da forma mais dolorosa possível, Anjo da Sorte. Mas que sorte a tua, não é? Para salvares a tua filha vais morrer, depois de te torturar muito, é claro, e vais condená-la a sofrer também.

O rosto de Maísa contorcia-se de dores, mas antes de Lilith a tomar entre os braços e se afundarem no chão, em direcção ao inferno pensou:

"Deus ajuda-a!"

Depois de emergirem, a terra adquiriu um brilho azulado e o rosto do anjo Maísa era visível.





Nota de rodapé: Nefilim é um filho ou filha de um anjo com um humano.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Votação encerrada:


Caros leitores,

a votação terminou e os resultados foram os seguintes:

--> Vampiro (1 voto)
--> Espíritos (0 votos)
--> Anjos (6 votos)
--> Demónios (3 votos)
--> Magia (3 votos)
--> Sobrenatural (4 votos)

Tentarei começar a próxima fanfiction, que será claro de anjos, com a máxima celeridade possivel.

Beijinhos a todos.




quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Últimos capitulos:

Obrigada pelos comentários meninas. Gostei de saber os vossos palpites, agora chegou a altura de verem se acertaram.


XXII: A Verdade Escondida:


Hermione avançou até ouvir vozes numa sala. Um simples feitiço permitiu-lhe ver Draco, uma rapariga acorrentada à parede e uma outra figura no meio da sala. Era um linda mulher. Tinha a certeza que era Hebe. Retirou a adaga do cinto e tentou aparecer no meio da sala com sucesso. Apareceu no meio da sala, por trás da mulher e tentou apunhala-la. Hebe virou-se e num abrir e fechar de olhos elevou-se no ar e esquivou-se ao seu golpe. Os seus olhos como violetas estavam surpreendidos.

Hermione ergue a adaga contra Hebe com a intenção de a ferir, inconsciente dos pedidos gritados de Draco e Leda para parar. O duelo era mortal, mas ao mesmo tempo Hermione tinha a certeza de que se Hebe quisesse a poderia aniquilar num simples segundo. Hebe apenas se esquivava aos golpes com um espada. Não atacava Hermione com a intenção de ferir ou matar.

Pareciam dançarinas amaldiçoadas a dançar aquela luta. O choque do metal da adaga e da espada ao chocar em pleno ar parecia a música que as guiava. Lutavam como se estivessem em sincronia. Pareciam fazer parte uma da outra. Os movimentos de Hermione saiam fluidos e com facilidade.

Hermione sentiu uma pontada dolorosa no seu ombro esquerdo. Olhou-o e viu um ferida profunda de onde corria sangue abundantemente. Olhou em volta. Hebe olhava o sangue dela com cobiça e sede. Como se o sangue de Hermione fosse para ela água depois de longos dias a caminhar sob um sol escaldante.

Os seus olhos endureceram e passaram de violeta a azul. A sua voz ficou fria e distante. Os lábios entreabriram-se deixando à vista duas fileiras de dentes perfeitamente aguçados. Hebe atirou-se a Hermione, mas falhou o seu alvo graças a Malfoy que a segurou depois de se conseguir segurar.

Leda também se libertou e trocou com Malfoy, para ser ela a tomar conta de uma Hebe descontrolada. Malfoy vei-o para a beira de Hermione e abraçou-a. Sussurrou-lhe ao ouvido juras de amor eterno, enquanto o rosto dela ficava encharcado de lágrimas de alegria. Beijaram-se loucamente depois de Hermione ter dito que amava Draco e que ele fora uma das melhores partes da sua vida.

- Que cena comovente! O monstro é perdoado e os enamorados ficam juntos e são felizes para todo o sempre, tal como nos contos de fadas? Pois, eu acho que não!

Hermione olhou para de onde provinha o som. A voz estava cheia de raiva incontida e de escárnio. Não podia acreditar no que ouvia.

- Depois do tempo que levei a preparar tudo cuidadosamente achavam que eu ia simplesmente desistir de tudo novamente? Depois de tudo aquilo de que tive de desistir achavam que eu ia deixar-vos ficar juntos sem me importar?

O olhar de Dóris era duro. Os seus olhos brilhavam cheios de raiva e indignação.

- Quer dizer que foste tu que fizeste tudo isto? - A voz de Hermione transparecia a sua confusão.

Dóris sorriu maliciosamente.

- Tinha de te fazer confiar em mim, por isso falei-te na Elena. Na querida Elena. - A sua voz transparecia ainda mais raiva, se é que tal era possivel. - A melhor em tudo. Os meus pais só tinham olhos para ela. Se alguém se lembrava dos Howard era sempre para falar da Elena. Para dizer como ela era bonita! Para dizer como era inteligente! COMO A NATA DA SOCIEDADE GREGA APENAS SE INTERESSAVA SEMPRE POR ELA, PORQUE TODOS SÓ SE LEMBRAVAM DA ELENA!

Hermione olhava-a perplexa.

- Por acaso fazes ideia do que é viver na sombra de uma irmã toda a tua vida??? Como é dificil ser alguém quando a miss perfeição vive na mesma casa?

- E raptas-te o Draco por raiva da minha mãe? Porquê? Decerto que os teu pais te amavam!

Dóris olhou-a:

- Não era só por causa disso. Eu amava-a. Ela era a minha pequenina! Nunca lhe levantei a mão, até ela mo ter tirado! Ele era meu!

- De quem é que raio estás a falar?

- Dele, do Edmund! Do meu Edmund que ela me roubou!

- Edmundo como em Edmund?...

- O teu pai? Sim. O namorado que a sonsa da Elena me roubou. Tão cabra que ela foi, vinha para a minha beira e fazia-se a ele. Agora, ela desiludiu os meus pais. Tão chocados quando a miss perfeita fugiu por ter engravidado!

Hermione olhava para ela atarantada. Não fazia sentido com o que Dóris lhe contara antes sobre Elena. Dóris olhou-a com os olhos de uma louca e a sua voz saiu como se se deliciasse com o que ia fazer.

- Como não a posso fazer pagar, tu vais pagar no seu lugar.

Ergueu as mãos e de repente apareceram labaredas enormes a contornar a sala. Hebe começou a estremecer e os seus olhos perderam o brilho e ficaram brancos. Puxou os lábios expondo mais uma vez os dentes afiados e saltou sob Hermione, depois de atirar Leda para o chão.

Hermione sentiu a pele sob o seu pescoço ser rasgada e o sangue a marchar-lhe o uniforme de Hogwarts.


"Adeus, meu amor. Foste a melhor coisa que me aconteceu na vida, Draco."

Foi o seu último pensamento, antes de as dores lhe tomarem a consciência.




XXIII: A última decisão:


Hermione sentiu as dores a deixarem o eu corpo e abriu os olhos. Encontrava-se numa sala, com colunas jónicas em cima de relva verde e perfumada. Flores adornavam-na, fazendo o cenário que a rodeava tornar-se ainda mais perfeito. O perfume que delas emanava era a coisa mais deliciosa que Hermione já tinha cheirado. Cascatas em cada uma dos cantos da sala faziam um barulho suave e refrescante como cristal.
Pássaros pousavam em algumas árvores que existiam na sala e chilreavam. No centro da sala havia um trono, de pedra. A pedra parecia gasta, Hermione imaginava a quantidade de tempo que aquele trono lá estava.

Aproximou-se la água corrente para lavar a água quando algo a fez estacar. Era o seu próprio reflexo, mas não parecia ela. Os seus cabelos chegavam-lhe até ao final das costas e tinham-se tornado mais loiros. Estavam enfeitados com pérolas de cor cinzenta. Envergava um lindo vestido de seda azul. Nos seus pulsos cintilavam imensas pulseiras de prata.

Maravilhada olhou em volta e viu uma mulher aproximava-se. Esta vestia um lindo vestido cor de marfim. O seu cabelo negro estava simples, apenas com um nó. Hermione estaria disposta a jurar que aquela era a mulher mais bela que já alguma vez vira.

- Bem vinda, Hermione! Bem vinda ao Paraíso dos Inocentes!

- Quem és tu? - A voz de Hermione revelava o assombro que a sentia consumir.

- Sou Némissis. Não a deusa claro está, mas uma outra Némissis. Estou aqui, desde que me suicidei e embora pareça ser bastante agradável, torna-se monótono ao fim de alguns dias.

Hermione olhou-a confusa.

- Porque estou aqui?

Némissis tentou sorrir, mas o seu olhar de dor era marcado pela dor.

- Tu morres-te, tal como a Hebe, quando provou do teu sangue. Mas, há uma forma de voltares.

- Qual?

- Morrendo, Hermione.

Quem lhe respondeu foi a voz da sua mãe. Apareceu há sua frente com um vestido azul esverdeado, muito linda.

- O quê?

Némissis estendeu a mãe e uma imagem tremeluziu na relva. Era Dóris a atacar Draco.

- Não!

Ambas a olharam.

- Se te entregares há morte verdadeiramente ela morrerá. Porque ela terá assim assassinado a última nova geração do sangue das Herdeiras da Anciã e com isso feito a geração dela ser anquilada.

Hermione olhou para ambas e assentiu.

- Então, eu estou pronta para morrer.

Némissis sorriu e entregou a Hermione um punhal de prata. Hermione olhou apenas para a mãe e disse:

- Apesar de todas as mentiras dela, o que ela disse que sentiu por mim era verdade? Era verdade que queria ficar comigo?

- Sim, agora e sempre. Estou mais orgulhosa de ti, do que alguma vez poderás imaginar.

Hermione sorriu e enterrou o punhal no seu coração. Uma lágrima corria livremente pela sua face. Mas não era uma lágrima qualquer. Era uma lágrima de sangue.



XXIV: Finais Felizes não existem:

Hermione sentiu o seu corpo a embater na terra. Depois as dores intensificaram-se até que o seu coração finalmente parou.

Sentiu a sua alma a voltar à sala por baixo do castelo. Hebe olhava o corpo dela aterrorizada. O sangue de Hermione escorria da boca de Hebe, agora liberta do feitiço de Dóris. Esta ria-se sob o corpo de Hermione. Draco olhava o corpo da sua amada. Com horror, sofrimento e raiva. Olhou para Dóris e sem hesitar saltou para cima dela, atirando-a em direcção ás chamas.

Dóris gritou enquanto a sua carne era queimada. De seguida Draco olhou para Hebe e para Leda. Hebe pegou na espada com que se defendera das investidas de Hermione e disse:

- Vão. E não contem nada disto a ninguém. Chegou a hora de libertar a minha alma e de por fim, pagar pelo mal que fiz.

E com a espada cortou a sua jugular, caindo depois ao chão com o seu vestido a ser tingido pelo sangue.

Leda olhou para Draco e disse, depois de um silencio incómodo:

- Vamos.

Draco olhou-a e apenas disse:

- Não.

Dirigiu-se ao punhal de Hermione, agarrando-o com as duas mãos.

- Draco... - Leda j´´a suspeitava do que ele ia fazer.

- Espera por mim, meu amor.

E cravou-a no coração, tal como Hermione fizera no Paraíso dos Inocentes.

Quando olhou para o lado viu Draco. Tinha uma camisa cinza e uma calsas negras justas. O olhar que lhe dedicava era amoroso e fofinho.

- Tu és mesmo doido, não és?

- Doido por ti, minha Hermione.

- Juntos para sempre na morte.

- Isso não soa a algo macabro, Miss Granger?

- Howard. Miss Hermione Jane Granger Howard.

- Finalmente, encontraste-te a ti própria?

- Sim, Draco. Finalmente encontri-me a mim própria.

E assim uniram-se num beijo caloroso e apaixonado e deixaram-se ser transportados pelo anjo da morte ao outro mundo.




Fim


Espero que tenham gostado e que tenha surpreendido com este final pela positiva.
Beijinhos a todas e obrigada pelos comentários, da vossa amiga Dama do Inverno que vos deseja uma boa entrada no novo ano. Felicidades!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Dramione a Descendente da Anciã: XXI: Sinto pena dela.




Draco voltou a desmaiar e quando acordou viu a porta a fechar-se. Voltou a olhar par Leda e viu que ela chorava.

- Leda está tudo bem????? Ela magou-te???

- Não... - A voz tremia-lhe devido ás lagrimas. - E eu fui tão má quando te disse o que pensava dela. Ela esteve aqui a falar comigo. Vai libertar-me. Ela vai morrer Draco. Diz que não quer continuar a matar. Que já não aguenta mais tanta dor e morte em volta dela. Sinto tanta pena dela.

Draco olhou-a atónimo.

- Como podes ter pena dela, quando ela te fez isso?

Leda sorriu, mas desta vez o sorriso foi de tristeza.

- Compreendo-a. Ninguém gosta de ser humilhado. E por vezes tomámos decisões de cabeça quente, tal como ela em vir para cá. Ela fez muitas coisas de que se arrepende. Quando me contou a sua história, não disse mal de ninguém. Disse-me que se pudesse voltar atrás, apagaria todo o mal que fez. Restabeleceria a vida a todos aqueles que matou.

- E tu acreditas-te Leda? Ela é má! Está a matar-te!

- Ela faz-lo por uma simples razão. Ela tem medo da morte. Não sabe o que há do outro lado para ela. Tem medo da condenação que a espera e não quer desistir deste mundo. Gostarias se alguém te dissesse que tinhas de morrer? Ou então, que para isso não acontecer tinhas de matar seres humanos? Ela não teve escolha.

- Teve sim senhora. Podia ter escolhido morrer. Não matar!

Leda olhou-o:

- Gostaria de ver o que farias se fosse contigo. De cada vez que se alimenta é como se guarda-se o seu coração numa caixinha. Os seus olhos ficam frios. A voz mais gelada do que nunca. Mas, quando acaba é como se não se lembra-se de nada. Além disso, não é ela quem nos traz para aqui. É outra mulher.

- Quem?

- Não sei o nome dela, apenas sei que tem um nome relacionado com a mitologia.

Draco falou, com o sarcasmo presente na sua voz:

- Como qualquer pessoa que frequenta a escola?

Dóris olhou-o com um ar aborrecido.

- Apenas sei três coisa sobre ela que ouvi quando tentava sair daqui. Consegui sair com a minha mente, e foi então que vi pedaços de memórias dessa pessoa.

- E o que são essas três coisas?

- Que ela é uma das únicas três herdeiras da anciã vivas, que os seus poderes estão relacionados com a água e que foi a mesma pessoa que te raptou. Ao estares aqui, a Hermione vai vir até cá e tentar matar a Hebe. E se o plano correr como esperado morrem tanto a Hermione como a Hebe e deixam o caminho livre para essa mulher se tornar na nova rainha do mundo da feitiçaria.

***

Hermione recebeu um punhal de Dóris que segundo ela pertencera à sua mãe. Pegou no livro e foi para a escola. Lá, trouxe um rapaz qualquer para o seu quarto e beijou-o. Pensando que estava a trair Draco e que gostava de o fazer. Depois pôs o rapaz inconsciente e entrou na lareira. Deu as indicações da casa dos Granger e sentiu-se a queimar. Soube que tinha conseguido. Olhou em volta e deu por si num imenso corredor escavado na pedra. Avançou, tendo Draco no seu coração e na sua mente. Amava-o tanto e nunca lho dissera. Será que ele sabia o quanto ela o amava? Se sobrevivesse aquele confronto, ia dizer-lho todos os dias até ao fim da sua vida.




Agora quem acham que é a traidora e a fornecedora da Hebe? Vou dar-vos três pistas.

1ª Se só há 3 herdeiras vivas, uma delas é a Hermione e por isso já só tem duas.

2ª Os seus poderes são relacionados com a água. Se pensarem, uma é sereia, mas as sereias não têm poderes de feiticeiras. A outra é uma feiticeira que é sacerdotiza de um deus.

3ª Dóris esteve todo o tempo com Hermione, mas Elena não podia caminhar para a praia (zona em que o Draco estava) para o raptar, pois a sua cauda de peixe é permanente.

Gostaria que nos comentários pusessem o vosso palpite. Se tudo correr bem a amanhã ou na quarta ponho o próximo capítulo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

XX: Revelações, és a única que a pode deter:

Hermione sentiu-se lentamente a entrar novamente no seu corpo. Olhou para Dóris que já estava desperta e a sua espera. Olhou para ela e Dóris falou:

- Tem me chegado aos ouvidos rumores sobre uma morte na escola.

Hermione assentiu e contou a Dóris tudo até agora o que tinha descoberto. Depois tirou da capa a carta e entregou-a juntamente com o livro e a chave a Dóris. Dóris leu a carta e depois abriu o livro. Por fim proferiu:

- Há coisas que não podem ser mesmo apagadas.

Olhou para Hermione e continuou a falar:

- Este livro prova que eu estava errada. Este livro é a genealogia dos sangue. Nós provi-mos da linhagem dos sangue.

- Sangue? - Perguntou Hermione atarantada.

- Sim. Há uma razão para eu ter escolhido ser sacerdotisa. Eu sou fraca. Não aguentaria ver a pessoa que eu amo a definhar lentamente com a velhice e depois morrer. Sabendo que não o tornaria a ver. Pela simples razão de que somos imortais, ao descendermos da anciã. Somos sangue, mas não sangue como o rapaz que está lá fora, cujo o coração bate por ti. Ele é sangue dos feiticeiros. Puro sangue de puros sangue mortais feiticeiros. Nós somos sangue da anciã. Sangue imortal.

- O quê?

Hermione tenatava cmpreender o que Dóris lhe dizia, mas era impossivel! Não podia ser verdade! Depois de algum tempo, conseguir formular uma pergunta.

- O que é que queres dizer com sangue imortal?!

- Tu nunca morrerás. A partir do dia em que fizeres 21 anos nunca mais envelhecerás. Não vais morrer. O tempo vai passar por ti como se fosse uma suave brisa. Os anos vão abandonar-te, tal como as memórias. Depois de alguns séculos, as memóris do passado começaram a ficar inevoadas.

- O MEU DEUS! ISTO NÃO É VERDADE! NÃO PODE SER!

Dóris olhou-a e passado alguns segundos pronunciou-se:

- É verdade. Tu sabes que é. A magia flui em ti de uma forma diferente do que nos outros. Consegues fazer quase todos os feitiços e decoras facilmente. E, se estiveres em perigo, ela é quase como um emissor de frequências para os deuses. Eles ajudam-te, pois tu és a única que pode salvar o futuro do nosso mundo.

Hermione olhou-a. Pensamentos ao acaso ressoavam no seu cérebro como se fossem trovões. Magia, sempre fora a melhor. Deuses, o que acontecera na ponte passava o limite de tudo o que conhecia ou já tinha ouvido falar. Imortalidade, ela nunca ia envelhecer, nunca ia morrer. Nunca poderia ficar com Malfoy. Ia perde-lo. Perder os seus amigos.

- Eu não quero saber do meu destino. NÃO QUERO SABER DE NADA! EU VOU SER FELIZ COM QUEM AMO!

Depois de acabar de falar correu porta fora até à praia. Procurou Malfoy, mas sabia que algo não estava bem. Sentia agonia e dor no coração. Olhou para o chão perto do sitio em que estava e viu um anel. Era de prata e ornado com esmeraldas que preenchiam a gravação em forma de M.

Encostou-o junto ao peito e chorou. Ele tinha desaparecido.


***

Malfoy acordou numa sala. Sentiu os pulsos presos. Olhou em volta apesar de a sala estar quase na total escuridão. Os seus pulsos estavam agrilhoados. Do outro lado da sala jaziam esqueletos e o corpo de uma rapariga. Reconhece-a instantaneamente:

- Leda!

A rapariga acordou lentamente e olhou-o. Olhou-o com medo e sussurou:

- Que fazes aqui? Ela também te apanhou?

Malfoy olhou-a sem compreender:

- Ela?

Leda olhou e ficou em silencio durante uns segundos como que á escuta. Depois falou novamente:

- Eu não sei quem ela é. Se a visse lá fora diria que era uma deusa grega de tão bonita, mas ela não é nada se não um ser asqueroso. Ela suga-nos a juventude e a vida. E depois nós morre-mos, tal como eles.- Apontou para os esqueletos.

Malfoy sentiu-se tonto.

- Virgem Santissíma! Mas, porque é que ela faz isso?

Leda abanou a cabeça. Depois falou:

- Apenas sei que ela anda à procura de alguém especial. Uma rapariga. Eu ouvi-a falar numa tal descendente da anciã. É a vida dela que ela precisa para se manter jovem durante muito mais tempo.

- Não... Hermione... - Malfoy estava a tremer com medo.

***

Hermione ouviu passos na sua direcção, mas não se voltou.

- Ela está de volta. Levou-o mas é a ti que quer.

Hermione olhou Dóris, sem reacção. Esta continuou a falar.

- Este livro é o diário de Lisandra. Ela relata as lutas dela contra Hebe. Hebe era tão linda que ficou encarregue de servir os deuses, mas depois cansou-se. Os deuses apesar de tudo não se importaram, deixaram-na seguir com a sua vida. Mas, aí tudo aconteceu. Hebe fez todos os tipos de coisas, por prazer. Destruiu e saqueou á sua vontade tudo o que queria e quando queria. Então os deuses lançaram-lhe uma maldição. Ela iria ficar velha e morrer, pois tinha-os desrespeitado ao destruir o seu povo. Mas, Hebe não se contentou. Começou a sugar a vida e a juventude de outros matando-os. Lisandra tentou trava-la, mas não foi capaz. Durante anos tentaram destruir-se uma á outra. Até que Lisandra lançou uma maldição sobre Hebe.
Todas as vidas que ela suga-se não seriam capazes de sustentar a sua vida, a menos que fosse alguém do seu próprio sangue. Hebe sabe disso.

Dóris ajoelhou-se na areia junto dela. Depois continuou:

- O que Hebe não sabe, é que ao lançar a maldição, Lisandra lançou um encantamento sobre as suas descendentes. Se Hebe alguma vez tira-se a vida e a juventude de uma delas morreria, pois o sangue delas está envenenado. Lisandra estava cega para aniquilar a irmã, e por isso não pensou no que sucederia aquelas que carregam o encantamento.

Hermione olhou-a e por fim falou:

- É Lisandra que tem o Draco?

Dóris assentiu.

- Ela sabe quem eu sou, não sabe?

- Ela espera atrair-te ao covil dela (onde quer que este seja), e alimentar-se de ti.

Hermione e Dóris ficaram em silencio durante alguns segundos. Depois, Dóris quebrou o silencio.

- És a única que a pode deter. Ao fazer-mos 21 anos, o nosso veneno deixa de ter algum efeito sobre Hebe. Tu ainda não os completas-te. Mas, sabes o que isso vai fazer. Quase de certeza, vais morrer.

Hermione olhou para ela e falou:

- Talvez, mas talvez leve a Hebe comigo.


sábado, 28 de novembro de 2009

XIX: Revelações, a história dos puros:


Dóris caminhou com graciosidade, acompanhada por Hermione até terem a vista panorâmica da cidade:

- Onde estamos? - Inquiriu Hermione.

- Isto que vês, é Atenas na antiguidade. Vem, chegou a altura de perceberes o passado.

Dóris dirigiu-se para as escadas. Dois cidadãos atenienses passaram através dela. Hermione percebeu que apenas os seus espíritos lá estavam. Fantasmas, mas presos há vida pelos seus corpos que permaneciam no presente. Dirigiu-se para a beira dela e caminharam até a uma casa. Ficava na Acrópole da cidade, e era lindíssima. Atravessaram as paredes e foram para o gineceu (zona da habitação grega reservada ás mulheres).

Uma bebé chorava. Os seus olhos eram negros. Uma mulher loira pegou nela. Estava ricamente vestida. Os seus olhos eram da mesma cor. De seguida entrou um homem. O seu cabelo era castanho e os seus olhos azuis. A mulher sorriu e disse:

- Esta é Teresa. A partir deste momento será tua filha e da tua mulher. Nunca ninguém deverá saber as origens dela.

- Sim, deusa Afrodite, mas não deveria ser um herói a tomar conta dela? Sempre a protegeria melhor...

Não acabou a frase, pois Afrodite riu-se. O seu riso era gélido, mas encantador. Os seus olhos estavam divertidos.

- A única coisa que interessa aos heróis é a fama. Nunca lhes poderíamos contar o nosso segredo. Se não, estaríamos perdidos. Tu estás em divida para comigo, Ganimedes. Tu e Gisele. Receberás noticias minhas em breve. E claro, quando ela chegar aos 14 anos, serei eu a arranjar o seu casamento.

Entregou-lhe a bebé e depois a sua imagem começou a ficar esfumada. Ganimedes olhou para Teresa e suspirou resignado.

Hermione e Dóris voltaram depois para a rua e entraram em outra casa. Também era muito bonita. Desta vez viam uma mulher grávida, de cabelo castanho a falar com um homem no gineceu. O homem possui-a cabelos ruivos e olhos verdes. Nos braços tinha um bebé. Um rapaz. Entregou-o há mulher e esta não queria pegar-lhe mas ele lançou-lhe um olhar furioso e acabou por lhe pegar.

- Este é Alexander. E a partir de agora será o teu filho, Joane. E do teu marido.

Ela olhou-o furiosa e depois disse:

- O meu marido vai ficar curioso Apolo! O que vou fazer quando ele chegar a casa e se deparar come esta criança?

- Nada, a parteira que esta na sala sem se mexer vai dizer-lhe que esse é o vosso filho.

- Mas, o meu bebé....

Apolo começou a ficar impaciente e interrompeu-a:

- No teu ventre não há nada! Apenas ar.

Dito isto, a barriga de Joane começou a murchar até ela ficar esbelta outra vez. Apolo agarrou em Joane pelo braço e disse-lhe:

- Agora, vais cuidar dessa criança e não te preocupes quando não souberes o que fazer, eu vou parecer muitas vezes.

O rosto de Joane ficou marcado pelo medo. Depois assentiu. Apolo desapareceu pouco depois.

Dóris e Hermione tornaram a sair e viram deuses a entregar crianças em casas na Acrópole, mas 5 vecez. Primeiro Catarina, depois Sandra e Íris.

Ao saírem da ultima casa Dóris disse:

- Estes são os 7 puros sangue feiticeiros, que darão origem as 5 famílias puro sangue feiticeiras. O rapaz Alexander vai dormir com todas elas e dei nascerão descendentes. Aquilo que há nos livros depois conta que começaram depois os filhos de muggles e meios sangue a ganhar poder. Aquilo que não conta é que temendo o mal dos 5 puros sangue, essa deusa teve 2 filhas gémeas. Não há qualquer referencia a elas na mitologia ou em qualquer livro. Do sangue dos puro sangue foi retirado metade do poder e foi dado a elas juntamente com o poder dos deuses. Essas duas irmãs, ao contrário dos outros eram imortais. Apenas uma delas mais tarde foi retratada como deusa, aquela que se virou par o mal. Mas com outras origens. Hebe, a deusa da juventude. A outra Lisandra, é aquela de quem descendemos. Acabou por morrer, numa guerra, anos mais tarde. Hebe nunca soube da nossa existência. A nossa linhagen foi esquecida e assim permanece-mos até agora, sem nada que nos fizesse frente. Nós somos semi-deusas e semi- feiticeiras Hermione.

Finalmente Hermione acreditou. A história parecia-lhe ridícula, mas no fundo da sua alma, sabia ser verdade. Assentiu e Dóris sorriu tenuemente.


- Agora que finalmente aceitas-te aquilo que és e compreendes, chegou a altura de compreenderes o presente com a juda do passado. Regressemos.

Hermione sentiu os seus pés deslocarem-se do chão e uma luz a envolve-la.


_______Deusa Afrodite______


_______Deus Apolo_______


_______Deusa Hebe_______




_______Nota de Rodapé_______

O nome Gisele provem do grego e significa garantia.
O nome Ganimedes vem do grego e significa conselheiro.
O nome Teresa tem origens gregas e significa ceifeira e caçadora.
Alexander vem do grego e significa o defensor da espécie humana, corajoso.
Joane provem também do grego e é uma variante do nome João.
Catarina vem do grego e significa pura, casta.
Sandra vem do grego e significa mulher que ajuda a humanidade.
Íris mensageira dos deuses do Olimpo.
Hebe, deusa grega da juventude.
Lisandra significa libertadora da humanidade e também tem origens gregas.