
Como a carruagem não tinha tejadilho, os seus cabelos bailavam com os ventos.
A viagem decorreu calma. Hermione e Malfy acabaram por adormecer. Quando Hermione acordou, reparou que estava deitada sobe o peito de Malfoy. Os seus braços envolviam-na. Hermione tentou soltar-se, mas não era isso que o seu coração desejava.
A sua alma e o coração desejavam, que um dia, Ron também a tivesse abraçado assim, mas nunca o fizera. Desejava que em vez de a ter magoado ontem, a tivesse puxado para cima do seu peito, apenas para a segurar nos braços como Malfoy fazia. Mas, isso não tinha acontecido. Nem ia acontecer. Por isso, Hermione deitou-se novamente sobe o peito de Malfoy e prometeu a si mesma, que na sua mente, eram os braços de Ron que a seguravam.
Mas, embora na altura lhe fosse estranho, no seu coração residia a certeza, que era nos braços de Malfoy que residia o amor que nunca tivera.
Durante anos, fantasiara a possibilidade de Ron a beijar e dizer que a amava. E no primeiro mês, tudo foi perfeito. Mas á medida que o tempo passara, Ron arrefecera. Tratava-a como um objecto. Já não lhe dava tanto carinho como lhe dava quando eram amigos. Isolara-se dela. E, magoara-a ontem.
Por, isso apesar de a lógica na sua cabeça gritar palavras como "Traidora!" e frases como "Não tens vergonha!" aninhou-se nos braços de Malfoy e assim ficou.
***
Malfoy acordara, quando Hermione se tentou libertar do seu abraço, mas fingiu continuar a dormir. E por fim, ela voltara a repousar nos seus braços. No fundo, o seu ódio por ela sempre fora amor. E os Malfoy, não podiam ter como futura matriarca da família uma sangue de lama.
Mas, nos últimos tempos, o seu pai descobrira nos registos da família, uma família puro-sangue que os poderia voltar a fazer cair nas graças do mundo mágico.
O mundo mágico, como era do conhecimento de uma criança desde que começava a falar e pensar tinha sido criado por deuses. Pelos deuses do Olimpo. Atenas, quisera que a sabedoria antiga continuasse nas mãos dos humanos, mas não de todos. Pois mesmo entre os bons, á sempre algum que faz uma escolha errada. Por isso, num concilio, decidiram criar uma raça. Seriam mortais, para que caso a maldade lhes levasse a melhor, o mundo poder ser libertado da sua presença.
Possuiriam poderes mágicos (como os muggles lhes chamavam, apesar de o termo feiticeiro ser os "Poderes antigos", mas ter sido esquecido ao longo dos séculos) e os ensinamentos antigos.
Essa raça, nasceria entre os deuses, mas ser-lhe ia retirada a mortalidade. Por isso, a deusa Nix deu á luz Némessis. Depois, de várias tentativas de a possuir, Zeus metamorfeou-se (Zeus era o mais poderoso Animagus do Olimpo) em cisne, pois Némessis nas suas tentativas de fugir dele transformou-se em gansa. Acabaram por se unir, e dessa união nasceu um ovo, que Némissis abandonou.
Esse ovo, foi chocado pela Rainha Leda, e dele nasceu Helena de Esparta. Nessa altura, muitos começaram a chamar a Némessis a inevitável e a usar o seu nome para descrever o pior inimigo de alguém.
Helena de Esparta, casou-se com o rei Menelau de Esparta. A sua reputação de mulher mais bonita de mundo, corria pelos 4 cantos da terra. E com ele teve uma filha, Hermione que abandonou com 9 anos para fugir com Paris. unca se soube o seu fim, pelo menos, no mundo dos humanos. No dos feiticeiros, a versão real, era que ela foi viver com os deuses no Olimpo com a alma do seu querido Páris.
Hermione casou com Neoplótemo e tornou-se rainha de Épiro. Tendo ciúmes da amante do marido, Andromâca mandou ao seu primo Orestes assassina-lo. Depois, Hermione casou com Orestes, a quem já havia sido prometida. Teve um filhe, Tisanemo e viveu muitos anso como rainha de Esparta, Micenas e Épiro.
Malfoy sorriu e acariciou o cabelo de Hermione, que dormitava nos seus braços. O que a história feiticeira ocultara, era que Hermione e Neoplótemo tinahm tido uma filha com poderes. Ela tinha sido enviada para o mundo do Olimpo, onde fora amasiada com um Deus (não se sabe bem qual), e dessa união nasceram 5 familias puro-sangue.
Mas, os deuses, temendo a ganancia que os puros poderiam ter, deram poderes aos filhos dos mortais. E de um rapariga puro-sangue e um rapraz sangue de lama, nasceram os meio-sangue.
E assim, as 3 vertentes feiticeiras viveram. O sangue da anciã, como Némissis ear conhecida, tinha sido escondido.
Mas, o segredo residiu sempre num vfelgho livro, que estava na Mansão Malfoy. E assim, conseguiram perceber que esse sangue, o sangue da anciã corria numa feiticeira que se pensava ser sangue de lama. A familia da anciã nunca abandonara a Grécia, a não ser na altura do imtercâmbio, que Elena Howard, descendente da anciã fora para Hogwarts e engravidara de um sangue de lama. Fugira e quando a bebé nascera, deixara-a á porta de casa de uns muggles.
Voltara para a familia e fora obrigadaca casar, mas a dor de não ter a filha, tornara-a amargurada e aos poucos e poucos, transformou-se numa sereia.
Investigando mais, Lucious Malfoy tinha decoberto que a filha de Elena Howard estava em Hogwarts e descobriu tratar-se de Hermione Granger.
Dissera a Malfoy, para se aproximar dela, para a levar a gostar dele, para voltarem a ser aceites na comuindade feiticeira, mas Malfoy, pela primeira vez dissera que não.
Que não ia enganar a rapariga que sempre tinha amado, e que agora toda a gente ia saber que amava. Dissera ao pai que se ela quisesse ficaria com ele, mas não a ia obrigara a nada. Dito isto partiu, e embarcou no Expresso de Hogwarts.
Se Hermione o amasse, seria finalmente feliz. Mas, se não, teria a sua amizade, para pelo menos apreender a ser um pessoa melhor.
Dito isto, abraçou-a e esqueceu aqueles pensamentos. Hermione nunca ia saber, aquilo que Malfoy sabia.
***
Acabaram por acordar ambos. Malfoy foi o primeiro e depois Hermione. Ela afstou-se mas ele pegou-lhe no braço e levantou a manga. Foi no braço em que Ron a magoara. Tentou8 travá-lo, mas não conseguiu. Ele inha visto a area arrocheada.
- Quem te fez isto?
Hermione tentou mentir, mas sabia que não ia convencê-lo. Ele sabia a resposta. Por isso, com pesar ela confirmou-a.
- O Ron, mas ele não teve culpa. Ele...
A cara de Malfoy transmitia o desejo de matar Ron.
- Ai não teve culpa?! Então deve ser por isso que só estás assim. Imagino que se tivesse, já tinhas ficado sem braço!
- Pára! O Ron fez isto sem querer, não vai acontecer!
Malfoy olhou-a com compaixão.
- Pareces aquelas muggles que são vitimas de violencia doméstica, mas que mesmo assim defendem os maridos ou namorados.
Hermione sabia que ele estav cheio de razão. Mas não o queria admitir.
- É a minha vida e tu não tens nada a ver com ela!
- Mas gostava de ter.
Não era essa a resposta que Hermione esperara. Pensou em algo inteligente para lhe responder, mas de repente, os seus lábios estavam repentinamente ocupados.
Os lábios de Malfoy moviam-se contra os seus com certeza, e não havia nem uma ponta de exitação em nenhum dos eus gestos. As mão dele rodearam-lhe a cintura e acariciaram-lhe as costas.
Segundo a lógica dela, ela tinha de o parar. Já segundo o coração, era outra coisa!
Quando o beijo acabou, estavam ambos ofegantes.
- Eu não posso trair o Ron! Eu gosto dele, e ...
Mas, acabou de se aperceber de algo. Durante todo o tempo que frequentara a escola, sentira algo por Malfoy. Não amor, mas atracção e desejo. E agora tinha-se lhe juntado o amor. E sem querer, apercebeu-se de que também estava apaixonada por Malfoy.
Oh, pá! Porque é que a vida tem de ser tão complicada!?
- Mas também me amas a mim.
Lindo! Absolutamente fantástico! O Malfoy sabe! Parabéns Hermione! Bonito serviço!
- Eu, tenho de pensar! Dá-me tempo!
- Dou-te todo o tempo do mundo, meu amor.
E assim virou-se para o outro lado e rezou a todos os santos, para que estivessem a chegar.