quinta-feira, 3 de setembro de 2009

II: Rosas não foram feitas para amar:






Vapor erguia-se da chaminé do expresso vermelho de Hogwarts. Os estudantes apinhavam-se, junto dos pais, a despachar os malões, as corujas e os gatos. Ao olhar para eles, Hermione sentiu falta de Crookshankes. O felino ruivo tinha morrido no incio do verão. Hermione tinha cavado uma pequena sepultura no jardim, por baixo de uma árvore, junto do pomar (o lugra preferido de Crookshankes) e enterrado-o.

A tentar ver os amigos chocou com alguém. Olhou para ele, á espera de dseculpar-se e viu que era Draco Malfoy. Ele também olhou para ela. Ao ínicio, os seus olhos estavam altivos, mas depois fitaram-na humildes.

- Desculpa, Granger.

Afastou-se rapidamente. Hermione não tivera tempo de dizer nada, já Ron e Harry apareciam.

- Hermione! Que tal o teu verão?

Harry deu-lhe um abraço. Depois, Ron beijou-a apaixonadamente.

- Foi bom. Depois de combater o Voldemort por um ano, um verão á espera do novo ano lectivo não é a turtura habitual. E o vosso?

- Óptimo. - Respondeu Harry a rir da resposta de Hermione.

- Um pesadelo! - Explodiu Ron.

Hermione e Harry deram gargalhadas estrondosas. Fred tinha voltado como fantasma e andava sempre, na brincadeira a assombrar Rom.

- Voc~es riem-se muito, mas se fossem vocês a crer tomar banho, e saberem que há um fantasma dentro do ralo a cantar "Um Caldeirão Cheio de Paixão Forte e Ardente" também elouqueciam!


Os 2 amigos continuaram a rir-se enquanto entravam no comboio. Sentaram-se no último compartimento. Vieram juntar-se a eles Ginny (que se refugiou nos braços de Harry, Ron desviou o olhar), Luna e Neville que para surpresa de Hermione, vinham de mãos dadas. O tempo passou rapidamente. Os rapazes saíram, quando foi a altura de elas se vestirem, apesar de Ron ter tentado espreítar por baixo da porta, para ver Hermine e ter sido levantado por Harry e Neville. E as raparigas também saíram, quando foi a altura de eles se vestirem.


Ao saírem do comboio, entraram cada um para uma carruagem diferente, pois já estavam quase todas cheias. Ron ficou na de Lavander, das gémeas Pattil, Zacharias Smith e um aluno do 5º ano, que ele não conhecia, chamado Marcus Manteland. Harry e Ginny ficaram com Cho Chang (tinha reprovado nos EFBE's e continuava no 7º ano), Susan Bones, Michael Corner e Marietta Edgemcobe. Hermine ia na última carruagem, sozinha com Malfoy.


Por qualquer motivoa inda não s etinham insultado um ao outro. Ele olhava muito para o medalhão dela, mas nada disse e em breve, ela encontrava-se com os amigos sentada á mesa.

O chapéu ento-ou a canção e os alunos foram selecionados. Depois, Minerva MacGonnagal levantou-se. Os alunos silenciaram-se e ela pronunciou-se:


- Bem vindos a Hogwarts! Primeiro, desfrute-mos do banquete e que ninguém abandone o salão, pois tenho avisos a dar depois do jantar. Obrigada.


Sentou-se e a camida apareceu nas travessas douradas. Ron começou a encher o prato com tudo o que lhe aparecia á frente.

- Ron, comes como um porco. - Repreendeu-o Hermione.

- Herm, eu teno fone. - Disse Ron com a boca cheia.

Hermione lançou-lhe um olhar de cencura mas nada disse. Rapidamente todos terminaram o jantar, de seguida apareceu a sobremesa. Depois de as mesas ficarem vazias, a Professora MacGonnagal levantou-se.

- Agora, os alunos dos primeiro ano devem ter conhecimento, que é estritamente proíbido irem á floresta proibida! As consequencias serão severas.

Hermione, Harry e Ron não duvidavam disso.

- Agora, uma antiga tradicção que Hogwarts decidiu restaurar. Há cerca de 40 anos, foi esquecida uma das tradicções mais antigas desta nobre escola. Hogwarts irá receber alunos de uma escola de feitiçaria do 7º ano e enviará alunos do 7º ano para essa escola. A escola escolhida é a Némissis na Grécia. Os alunos foram selecionados por pares, consoante o registo académico e deverão juntar-se aqui á frente.


A professora pegou na lista e começou a chamar os alunos:


- Hermione Granger!


Hermione levantou-se e foi para a beira da professora.


- Emparceira com Draco Malfoy!


Ouviram-se os resmungos de Ron. A Prof. MacGonnagal silenciou-o com um olhar. Malfoy nada disse. Foi para a beira de Hermione e esperou.


- Harry Potter!


Harry também segui para a frente.


- Emparceira com Ginny Weasley! Ron Weasley emparceira com Pansy Parkinson!


Ron lançou um olhar sofrido a Harry e um olhar foribundo a Hermione. Não gostava da ideia de ela estar com Malfoy. Hermione não gostou, do que viu no olhar de Ron. Ela não era sua propriedade, e se ele pensava assim, então estavam mal! Muito mal!


- Luna Loveggod emparceira com Neville Lomgbotton!


Os pares ficaram complectos. E os professores levantaram-se.


- Agora, serão divididos por um professor para lhes serem administradas as regras do intercâmbio. Miss Granger e Mrs Malfoy sigam-me!


Hermione e Malfoy seguiram-na até ao antigo gabinete de Dumblerdore e de Snape.


- Vocês os dois, são uma situacção muito especial. Por isso, foram feitas algumas regras. Leiam-nas em voz alta.


Entregou-lhes uma folha de pegaminho a cada um. Malfoy começou:


- Não se insultarem.


- Não duelarem. - Continuou Hermione.


- Não aramarem artimanhas um contra o outro.


- Irem a todas as celebrações da escola como um casal?! - Herione e Malfoy pronunciaram-se em conjunto.


- Sim. Vão agir como um casal. Essas mesmas regras foram aplicadas a dois estudantes da Escola de Némissis. A única diferença era que a rapariga Elena Howard era puro sangue e Edmund Mason era filho de Muggles.


Hermione sentiu-se como se fosse eletrocutada. Elena Howard?


- Acabaram por no final namorarem, até a familia dela descobrir e casarem-na com outro rapaz.


- Casaram-na á força? - Hermione estava estupefacta. Não podia ser a sua mãe. Devia haver imensas mulheres e raparigas chamadas Elena Howard.


- Sim, mas agora não é importante. Quero que as cumpram, é tudo.


Hermione e Malfoy viraram-se, mas Hermione perguntou logo de seguida.


- Ela ainda é viva? Digo, Elena Howard?


A prof. MacGonnagal olhou-a e disse:


- Sim. Vive na Grécia, transformou-se numa sereia grega. É como diz uma pequena parte de um pergaminho feitiçeiro anónimo.


"Como uma rosa na campa do amor,

Uma rosa é livre,

uma rosa é selvagem

E quem saberia melhor do que eu?

Rosas não foram feitas para amar."


Hermione e Malfoy saíram do gabinete. Hermione começou a andar, mas Malfoy puxou-a contra um parede. Prendeu-lhe as mãos acima da cabeça. Ela olhou para ele e falou:

- O que é que julgas que estás a...

Malfoy calou-a, beijando-a apaixonadamente. Hermione tentou empurra-lo para longe, mas não o fez. Em vez disso puxou-o mais para si. Ele acabou por largá-la e disse:


- As rosas não foram feitas para amar, mas sim, para serem amadas.


Beijou-lhe de seguida o cimo da testa e depois largou-a.


- O que raio queres dizer com isso?


Ele olhou para trás. No olhar que lhe lançava, Hermione viu desejo e cobiça.


- Nada, Hermione. Apenas, que, mereces mais do que o Wesley tem para te oferecer.


- Tu bebeste? Drogaste-te, ou algo do género? Eu sou sangue-de-lama, como é que do nada, me beijas e me dizes para trocar o Ron por ti?


Malfoy sorriu-lhe. O sorriso era tão lindo, que começou a faze-la derreter de vontade de lhe acariciar a cara. Estou doida! É o Malfoy! Ele é o meu inigo! Odei.-o! Tenho de me controlar!


- O amor e o ódio andam sempre de mãos dadas. E, quando penso o dia em que te vi, sinto pena por não te ter tratadao melçhor, já que estou apaixonada por ti.


Ele está o quê?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?! Calma Hermione. Respira! Tu és um ser humano racional e calmo, que...


- E quando me lembro destes últimos 7 anos, só me apetece beijar-te e nunca mais te laragar.


Sim! Quer dizer... Não! Malfoy = Inimigo! E, Hermione, minha querida tu não estás apaixonada pelo inimigo!


- Pois, mas eu tenho namorado!


- Um namorado que olha para ti como um objecto de posse?


Hermione mexeu no cabelo nervosamente. Ron olhava assim para ela. Uma coisa que era dele, e ela não era uma coisa.


- Não...


- Eu vou ser teu amigo. E vou esperar. Quando quiseres jogar com os grandes, procura-me.


De seguida, deixou-a sozinha. As palavras dele não lhe saiam da cabeça.


"As Rosas não foram feitas para amar, mas sim, para serem amadas."

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